Foto: MARCIEL BEZERRA
Na noite da quinta-feira (24/07), a Prefeitura de Cedro realizou mais uma ação voltada à valorização das mulheres: o "Chá com Elas", roda de conversa promovida pela Secretaria de Assistência Social e da Mulher, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e a Guarda Civil Municipal. O evento, realizado na Praça da Matriz, reuniu mulheres de diferentes idades para um momento de escuta, acolhimento e empoderamento.Um dos destaques da programação foi a encenação teatral com temática voltada à violência doméstica. A dramatização chamou a atenção do público e gerou reflexões importantes. "O intuito da apresentação foi provocar o público a refletir sobre o silêncio diante da violência. A rua parou para assistir, mas, como na vida real, muitos só observam. Nosso objetivo é justamente quebrar essa lógica de omissão", destacou Sueywanni Ribeiro, presidente do CMDM.A secretária de Assistência Social e da Mulher, Luciana Vieira, foi representada pelo adjunto da pasta, Gleiciano Morais, que reforçou o compromisso da gestão com o tema. "É fundamental tornar visível esse debate. A gestão está de portas abertas e mantém parcerias com órgãos de segurança para fortalecer essa rede de apoio", afirmou Morais.A Guarda Civil Municipal, representada pela agente Edna, participou ativamente da ação e compartilhou as dificuldades enfrentadas no atendimento a vítimas. "A maioria das ocorrências acontece à noite e nos fins de semana. Muitas mulheres não registram boletim de ocorrência por medo ou por não querer se deslocar até outra cidade. Isso dificulta o nosso trabalho. É por isso que lutamos para implantar a Patrulha Maria da Penha em Cedro", ressaltou.O evento também foi espaço para falas potentes de mulheres da comunidade. A conselheira Ana, mulher trans e educadora, abordou a importância da inclusão e da luta coletiva. "A violência começa dentro de casa, passa pela escola e chega à universidade. Mulheres trans também sofrem e precisam estar incluídas nessa pauta. É na união entre todas que encontramos força para mudar essa realidade."Outras participantes destacaram a importância de espaços de escuta e denúncia. A conselheira Andréa alertou sobre os tipos de violência, "Muitas mulheres não sabem que também existe a violência psicológica. Hoje, graças a encontros como este, a gente entende e aprende a denunciar. Não se cale."Já Maria Cidiane, integrante do Conselho da Mulher, reforçou o chamado à denúncia:"O medo é real, mas é preciso coragem. E, se denunciar, não retire a queixa. Nós estamos aqui para apoiar."A Prefeitura de Cedro segue comprometida em ampliar as políticas públicas de proteção às mulheres, fortalecendo o cuidado, o acolhimento e a rede de apoio, com ações que combatem todas as formas de violência de gênero e promovem a equidade.
Na noite da quinta-feira (24/07), a Prefeitura de Cedro realizou mais uma ação voltada à valorização das mulheres: o "Chá com Elas", roda de conversa promovida pela Secretaria de Assistência Social e da Mulher, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e a Guarda Civil Municipal. O evento, realizado na Praça da Matriz, reuniu mulheres de diferentes idades para um momento de escuta, acolhimento e empoderamento.
Um dos destaques da programação foi a encenação teatral com temática voltada à violência doméstica. A dramatização chamou a atenção do público e gerou reflexões importantes. "O intuito da apresentação foi provocar o público a refletir sobre o silêncio diante da violência. A rua parou para assistir, mas, como na vida real, muitos só observam. Nosso objetivo é justamente quebrar essa lógica de omissão", destacou Sueywanni Ribeiro, presidente do CMDM.
A secretária de Assistência Social e da Mulher, Luciana Vieira, foi representada pelo adjunto da pasta, Gleiciano Morais, que reforçou o compromisso da gestão com o tema. "É fundamental tornar visível esse debate. A gestão está de portas abertas e mantém parcerias com órgãos de segurança para fortalecer essa rede de apoio", afirmou Morais.
A Guarda Civil Municipal, representada pela agente Edna, participou ativamente da ação e compartilhou as dificuldades enfrentadas no atendimento a vítimas. "A maioria das ocorrências acontece à noite e nos fins de semana. Muitas mulheres não registram boletim de ocorrência por medo ou por não querer se deslocar até outra cidade. Isso dificulta o nosso trabalho. É por isso que lutamos para implantar a Patrulha Maria da Penha em Cedro", ressaltou.
O evento também foi espaço para falas potentes de mulheres da comunidade. A conselheira Ana, mulher trans e educadora, abordou a importância da inclusão e da luta coletiva. "A violência começa dentro de casa, passa pela escola e chega à universidade. Mulheres trans também sofrem e precisam estar incluídas nessa pauta. É na união entre todas que encontramos força para mudar essa realidade."
Outras participantes destacaram a importância de espaços de escuta e denúncia. A conselheira Andréa alertou sobre os tipos de violência,
"Muitas mulheres não sabem que também existe a violência psicológica. Hoje, graças a encontros como este, a gente entende e aprende a denunciar. Não se cale."
Já Maria Cidiane, integrante do Conselho da Mulher, reforçou o chamado à denúncia:
"O medo é real, mas é preciso coragem. E, se denunciar, não retire a queixa. Nós estamos aqui para apoiar."
A Prefeitura de Cedro segue comprometida em ampliar as políticas públicas de proteção às mulheres, fortalecendo o cuidado, o acolhimento e a rede de apoio, com ações que combatem todas as formas de violência de gênero e promovem a equidade.