Foto: Divulgação
Cuidar da saúde mental é parte primordial para a promoção da saúde e do bem-estar da população. Por essa razão, a Prefeitura de Cedro vem atuando constantemente sobre o tema com a realização de diversas atividades. Neste mês em curso, a campanha Setembro Amarelo, que acontece desde 2015 e tem as ações voltadas para a prevenção ao suicídio, conta com total apoio da gestão municipal. Como parte da programação, o Serviço de Psicologia da Prefeitura orienta a população sobre a identificação de sinais de alerta e fatores de risco sobre o tema. Além disto, serão trabalhadas atividades envolvendo rodas de conversas com a disponibilização de informações e promoção de ações de prevenção junto aos estudantes de 21 nas escolas das redes federal, estadual e municipal, nos dias 13, 19. A Psicóloga e Coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Letícia Muriely, traz mais detalhes. “Este é um tema que deve ser trabalhado e discutido. Apesar de assustar um pouco as pessoas, é preciso desconstruir o preconceito que existe, é preciso cuidar e prevenir doenças da mente. O principal objetivo da campanha Setembro Amarelo é a conscientização sobre a prevenção do suicídio, alertando a população a respeito da realidade da prática no Brasil e no mundo. Todos devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem, se informando, aprendendo para ajudar o próximo”. O preconceito existe. Assim sendo, é necessário buscar ajuda. Para isto, o CAPS é espaço público para acolher. O serviço está disponível para agendamento de consultas e suporte necessário no sentido de atender a demanda local. Caso você necessite ou saiba de alguma pessoa que precisa de apoio ou orientação, busque ajuda. Como agir? Letícia Muriely enumera dicas para identificar quando alguém precisa de ajuda. “Comportamento retraído, dificuldades para se relacionar com a família e amigos, doenças psiquiátricas, transtorno de comportamento ou de personalidade, sentir-se sem valor e com vergonha por algo, ter desejo súbito de concluir afazeres pessoais, organizar documentos, escrever um testamento, solidão, impotência, desesperança, escrever cartas de despedida falar repetidamente sobre morte ou sobre suicídio, apresentar um convívio social conturbado, ter doenças físicas, crônicas, limitantes, ou dolorosas podem ser sinais.” E o que fazer nestas circunstâncias? Como ajudar? 'c9 necessário ouvir, ficar calmo, ser afetuoso e dar o apoio necessário, levar a situação a sério e verificar o grau de risco, perguntar sobre tentativas de suicídio, pensamentos anteriores, explorar outras saídas para além do suicídio, identificar outras formas de apoio emocional com a família, amigos, remover meios para suicídio, em caso de grande risco, contar a outras pessoas, conseguir ajuda e permanecer ao lado da pessoa. Ser empático, acolher, ouvir, valorizar o sentimento do outro, sempre será a melhor opção”. A psicóloga também fala sobre o que não fazer. “Jamais ignore a situação de uma pessoa com este comportamento, não entre em choque, não fique envergonhado ou demonstre pânico, não tente dizer que tudo vai ficar bem, diminuindo a dor da pessoa sem agir para que isso aconteça. A principal medida é não fazer com que o problema pareça bobagem ou algo trivial, não dê falsas garantias, nem jure segredo e não deixe a pessoa sozinha em momentos de crise”.
Cuidar da saúde mental é parte primordial para a promoção da saúde e do bem-estar da população. Por essa razão, a Prefeitura de Cedro vem atuando constantemente sobre o tema com a realização de diversas atividades. Neste mês em curso, a campanha Setembro Amarelo, que acontece desde 2015 e tem as ações voltadas para a prevenção ao suicídio, conta com total apoio da gestão municipal.
Como parte da programação, o Serviço de Psicologia da Prefeitura orienta a população sobre a identificação de sinais de alerta e fatores de risco sobre o tema. Além disto, serão trabalhadas atividades envolvendo rodas de conversas com a disponibilização de informações e promoção de ações de prevenção junto aos estudantes de 21 nas escolas das redes federal, estadual e municipal, nos dias 13, 19.
A Psicóloga e Coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Letícia Muriely, traz mais detalhes. “Este é um tema que deve ser trabalhado e discutido. Apesar de assustar um pouco as pessoas, é preciso desconstruir o preconceito que existe, é preciso cuidar e prevenir doenças da mente. O principal objetivo da campanha Setembro Amarelo é a conscientização sobre a prevenção do suicídio, alertando a população a respeito da realidade da prática no Brasil e no mundo. Todos devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem, se informando, aprendendo para ajudar o próximo”.
O preconceito existe. Assim sendo, é necessário buscar ajuda. Para isto, o CAPS é espaço público para acolher. O serviço está disponível para agendamento de consultas e suporte necessário no sentido de atender a demanda local. Caso você necessite ou saiba de alguma pessoa que precisa de apoio ou orientação, busque ajuda.
Como agir?
Letícia Muriely enumera dicas para identificar quando alguém precisa de ajuda. “Comportamento retraído, dificuldades para se relacionar com a família e amigos, doenças psiquiátricas, transtorno de comportamento ou de personalidade, sentir-se sem valor e com vergonha por algo, ter desejo súbito de concluir afazeres pessoais, organizar documentos, escrever um testamento, solidão, impotência, desesperança, escrever cartas de despedida falar repetidamente sobre morte ou sobre suicídio, apresentar um convívio social conturbado, ter doenças físicas, crônicas, limitantes, ou dolorosas podem ser sinais.”
E o que fazer nestas circunstâncias? Como ajudar? 'c9 necessário ouvir, ficar calmo, ser afetuoso e dar o apoio necessário, levar a situação a sério e verificar o grau de risco, perguntar sobre tentativas de suicídio, pensamentos anteriores, explorar outras saídas para além do suicídio, identificar outras formas de apoio emocional com a família, amigos, remover meios para suicídio, em caso de grande risco, contar a outras pessoas, conseguir ajuda e permanecer ao lado da pessoa. Ser empático, acolher, ouvir, valorizar o sentimento do outro, sempre será a melhor opção”.
A psicóloga também fala sobre o que não fazer. “Jamais ignore a situação de uma pessoa com este comportamento, não entre em choque, não fique envergonhado ou demonstre pânico, não tente dizer que tudo vai ficar bem, diminuindo a dor da pessoa sem agir para que isso aconteça. A principal medida é não fazer com que o problema pareça bobagem ou algo trivial, não dê falsas garantias, nem jure segredo e não deixe a pessoa sozinha em momentos de crise”.