Desde 2020 que a doença não era confirmada no município; indicativos iniciais mostram que os casos foram importados, mas cuidados devem ser redobrados
Foto: Marciel Bezerra
Após 2 anos sem casos confirmados de chikungunya, o município voltou a registrar a doença na semana passada, conforme boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira (01/04). Os pacientes que contraíram a enfermidade são todos da zona urbana e seguem tratamento domiciliar. Ao todo, quatro casos foram registrados entre os bairros Jardim Afonso Celso e Centro. O Setor de Controle de Vetores realizou o bloqueio nos onde houve registros, realizando visitas e aplicando o fumacê.
O Agente de Combate às Endemias Késio Paulo reforça a necessidade de notificar os casos na Unidade Básica de Saúde. "Estamos atuando com o fumacê nos locais críticos. Recebemos relatos de pessoas que acreditam ter contraído a doença, mas não foram ao PSF ou ao hospital para notificar, fizeram o tratamento em casa". Para ajudar na prevenção e maior efetividade das ações da Prefeitura, o Agente orienta: "Quem tiver suspeita da doença deve procure o atendimento de saúde pública, somente assim será possível realizar a notificação e combater corretamente".
Késsio lembra ainda a importância das ações nas residências como forma de evitar a transmissão. "A população pode ajudar de várias formas. Exemplo: no final de semana, dê uma olhadinha no fundo do quintal, dentro de casa, e veja se tem algum recipiente acumulando água, principalmente após o período de chuvas intermitentes". Ele explica que essa é uma situação favorável ao aparecimento do mosquito. "Se tiver algum recipiente no quintal, elimine a água, lave e tampe; se precisar de larvicida, é só chamar um agente de endemias ou ir à secretaria de Saúde".
A gestão municipal realizará a aquisição de novos equipamentos para ampliar o trabalho das equipes em campo, devido ao aumento de casos dechikungunya no estado. Cedro segue realizando as visitas domiciliares, conforme preconiza o Ministério da Saúde. "A orientação é para que façamos de quatro a seis visitas domiciliares anuais, ou seja, de dois em dois meses. "Concluímos a segunda visita de 2022 e já iniciamos o terceiro ciclo, com um mês de antecedência", destaca Késio Paulo.