Quarta-feira (07/02), alunos da Escola municipal Arakém Sedrim de Aguiar receberam profissionais do Comitê Municipal de Combate às Arboviroses e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) para uma tarde de palestras, gincanas, rodas de conversa e marchinhas. O objetivo é o desenvolvimento de ações nas residências durante o feriado de carnaval. Diante da aproximação da maior festa popular do Brasil, é importante trabalhar ações educativas com o suporte devido aos professores em sala de aula. "Nesse momento profissionais de diversos setores somam conhecimentos e esforços ao que veem em sala de aula, no sentido de aproveitarem melhor o feriado prologado", reforça o prefeito, Dr. Nilson Diniz. Unidos contra o mosquito Toda semana são realizadas visitas às residência com suporte da Brigada Municipal e membros do Comitê Municipal de Combate às Arboviroses. Na semana em curso, o foco são as escolas e os estudantes. Segundo Késsio Agente Comunitário de Endemia, foi um momento oportuno para dialogar com crianças e jovens sobre o perigo do mosquito transmissor das doenças dengue, zika e chikunguya. "Nós, enquanto profissionais temos que trabalhar a prevenção. Para tanto, tem sido importante a parceria com as escolas", reforça Késsio Paulo. Estudantes de outras escolas também serão beneficiadas com acerca do mesmo tema: "Prevenção, não deixe o mosquito curtir este carnaval". De acordo com o coordenador do Comitê de Combate, os temas têm sido debatidos em sala de aula por profissionais da saúde e isso faz toda a diferença. "Após as palestras, fizemos o jogo de 7 erros e verificamos que os estudantes estão conscientes dos agravos das doenças causados pelo Aedes aegypti", reforça Marciel Bezerra, Coordenador do Comitê municipal de combate às Arboviroses. Samu 192 Ante o provável aumento do número de acidentes e eventuais atendimentos da base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) no período carnavalesco, os profissionais Leonardo Freitas (Condutor Socorrista) e Rayane Cadeira (Técnica de enfermagem), detalharam como são feitos os procedimentos. As crianças relataram que, diversas vezes, os profissionais fazem atendimentos no bairros. "Estamos realizando esta ação para mostrar que, além dos atendimentos, também somos educadores, no sentido de conscientizar sobre a parceria com as famílias", ressalta o Condutor Socorrista, Leonardo Freitas. Para o estudante João Hélio, o trote não é legal. "Os profissionais relataram sobre a prática condenável, que pode até deixar sem atendimento quem realmente esteja precisando", ressalta. A Secretaria de Saúde Sayonara Moura assegura que, para este ano, o tema será também abordado nas escola das comunidades rurais, tendo em vista que existe muitas ocorrências por lá.