Conversa ocorreu na véspera do Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia
Foto: Marcos Rodrigues
Imagine sentir dores ao acordar, dormir ou fazer qualquer atividade sem conseguir determinar a causa exata e, pior, sem cura disponível! Imaginaram? Pois é isto o que ocorre com portadores de fibromialgia, uma doença que acomete cada vez mais pessoas em todo o mundo. Pensando em apoiar quem sofre com esse mal, foi instituído o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia (12/05).
Para tratar deste importante tema, a Prefeitura de Cedro, por meio da Secretaria de Saúde, fez uma reunião na quarta-feira (11/05) com pacientes acometidas de fibromialgia em Cedro para tratar de políticas públicas que possam prevenir e apoiar os pacientes (em sua maioria mulheres) que apresentam a doença no município.
A secretária de Saúde Norma Marques traz os detalhes. "A fibromialgia é uma doença relativamente nova. E ontem eu tive o prazer de receber algumas das mulheres cedrenses que sofrem com essa doença. Conversamos e traçamos estratégias para ajudar na qualidade de vida de cada uma delas. A gestão está de mãos dadas com essas pessoas, por meio da Secretaria de Saúde, para atuar da melhor maneira possível".
Aparecida Alves é portadora de Fibromialgia desde 2016, e criou um grupo com outras pacientes que sofrem da enfermidade. "São dores crônicas que não têm cura, mas tem tratamento, com acompanhamento psicológico, atividade física e medicamentos. Em Cedro, formamos um grupo de apoio no WhatsApp e, nesta data, buscamos a Secretária de Saúde para sensibilizá-la. A gestão já dá um apoio importante, reforçado com a disponibilização de profissionais de saúde e de medicamentos, de maneira organizada. Estamos muito felizes com este apoio do município, só tenho que agradecer".
O que é a fibromialgia?
A fibromialgia é uma doença crônica que provoca dores em todo o corpo por longos períodos. Há sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e outros tecidos moles. Outros sintomas são fadiga, distúrbios do sono, dor de cabeça, depressão e ansiedade.
As causas são desconhecidas, porém, acredita-se que algumas situações sejam fatores de risco para a doença, como histórico familiar e outros transtornos, a exemplo de artrite reumatoide e lúpus. Estima-se que 2% a 3% da população brasileira convive com a doença.