O "Negaceando 2021", de 26 a 28 de novembro em Maracanaú (Região Metropolitana de Fortaleza), contou com a presença de estudantes cedrenses e do instrutor Kennedy Anderson. Com o apoio da Prefeitura de Cedro, o evento oportunizou novas lições, o contato com outros mestres de capoeira e também presenciassem a graduação e batismo de novos praticantes. Para José Armando, usuário do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV) e um dos alunos presentes ao evento, a troca de experiências e os novos vínculos formados foram de grande proveito. "Tive o prazer de conhecer o fundador do grupo Negaça, Mestre Chitãozinho, com quem tive a honra de jogar uma roda. Conheci outros mestres, me reencontrei com pessoas que eu já conhecia, fiz novas amizades, ganhei muito conhecimento em questão de teoria, de movimentação". Armando conta que conquistou sua segunda graduação (corda amarela e verde) e agradece. "Primeiramente a Deus, depois ao Mestre Fominha, ao Kennedy Anderson e também ao Serviço de Convivência, sempre nos orientando, dando conselhos, ajudando, fazendo sempre de tudo para ver a felicidade dos usuários." Kennedy Anderson, que atua no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV), pontua a importância do evento e faz um convite aos pais: matriculem seus filhos no equipamento social do município. Sobre o "Negaciando 2021", avalia: "Tivemos a oportunidade de conhecer vários mestres do Ceará, inclusive o Mestre Chitãozinho, fundador do Grupo Negaça Capoeira, com o qual temos parceria em Cedro". O instrutor de capoeira destaca que alguns alunos, usuários do SCFV, trocaram de graduação e outros se batizaram, congratulando e agradecendo: "Parabéns ao Mestre Fominha, gratidão à gestão do município, em nome do prefeito Joãozinho Titico, à primeira-dama Cláudia Dionízio e à secretária Luciana Vieira, ao coordenador do Serviço de Convivência, o Claudinho". E recomenda que os pais procurem o Serviço de Convivência para fazer a inscrição de seus filhos e eles possam participar não só da capoeira, mas também do karatê, da dança, de práticas esportivas, do artesanato. "O sentimento mais valoroso que tenho é de gratidão." A prática da capoeira cria vínculos, desenvolve o corpo e incentiva a conservar a cultura afro-brasileira. Segundo o jornalista e sociólogo Muniz Sodré, a roda de capoeira "consiste em uma simulação de combate, uma espécie de balé marcial, sempre ritmado por instrumentos e cantos, em que os contendores experimentam, sem realmente bater, gingando e negaceando".