O encontro, na tarde de quarta-feira (11), no Centro de Educação Profissional Ivens Dias Branco (Senac)
Foto: Marcos Rodrigues
O encontro, na tarde de quarta-feira (11), no Centro de Educação Profissional Ivens Dias Branco (Senac), teve por objetivo a formulação de estratégias para o fortalecimento das políticas públicas de redução às desigualdades que afetam a vida de crianças e adolescentes, tendo como consequência a violência. A partir das propostas apresentadas foi traçado um plano de ações.
Presenças da secretária do Trabalho e Assistência Social, Luciana Vieira, do presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCA), Argus Formiga, do Delegado de Polícia Civil, Caio Tomazini, Conselheiros Tutelares, demais autoridades, estudantes, população em geral.
Experiências bem-sucedidas em Cedro
O município conta com diversas ações que impactam na redução da violência, caso da prática esportiva. Aqui entra em cena a implantação da Areninha, a reforma de praças e projetos de abrangência social como o Programa Esporte e Lazer na Cidade (PELC), além de ações desenvolvidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e cursos ofertados para o público jovem. "São experiências exitosas que garantem futuro mais próspero para crianças e adolescentes, reduzindo-se os índices de violências. Trabalhamos também a família em seu papel mobilizador", reforça o prefeito Dr. Nilson Diniz.
O presidente do CMCA destaca o Fórum como grande uma oportunidade de se debater o fortalecimento das políticas públicas para as crianças e adolescentes neste quesito que é preciso combater - a violência. "As parcerias da Prefeitura com o poder judiciário e demais instituições dão um norte para que as ações sejam concretizadas", esclarece Argus Formiga.
O delegado da Polícia Civil de Cedro ressaltou a organização do evento. "Foi muito boa. Atividades como essa servem de diálogo entre as instituições e contribuem para a formação cidadã necessária dos nossos jovens".
Depoimentos da moçada
Atento às palestras, o estudante Roberson Martins, da Escola Gabriel Diniz, apresentou propostas de aproximar o Fórum das escolas e bairros. "Achei louvável a iniciativa. Bastante interessante a abertura de canais de apoio para nós, os jovens". A estudante Maria Sara sugeriu que as escolas busquem ser parceiras na criação de um Comitê Municipal Estudantil. "Os alunos têm informações, e os pais deveriam também ser conscientizados, seria esse o papel do Comitê".
Lições do Fórum
Primeiro foi a palestra Prevenção de Violência contra Adolescentes e Jovens, com o advogado do CREAS Luiz Gonzaga. Depois, a explanação sobre Violência e Orientações, com a Assistente Social, Sueywanni Ribeiro, para discussão nos grupos de trabalho. Em debate, as violências sexual, física, institucional e psicológica. Um plano será criado para a materialização das demandas propostas.